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Saúde 08 de outubro de 2021 Jose Carlos Morais Magalhães

Câncer de pele – a ferida que não cicatriza

O câncer de pele é a neoplasia maligna mais comum no mundo, representando 25% de todos os cânceres no Brasil.

Câncer de pele – a ferida que não cicatriza
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O envelhecimento é um processo progressivo e contínuo influenciado por múltiplos fatores, como hormonais, genéticos e ambientais. No entanto, o fotoenvelhecimento surge em consequência da exposição excessiva e prolongada à radiação UV, principalmente solar.

Radiação UV

É o principal vetor que causando alterações genéticas, o fotodano, com atipias nas células da pele, principalmente queratinócitos e fibroblastos, provoca o aparecimento da neoplasia cutânea maligna. O câncer de pele é a ferida que não cicatriza!

O câncer de pele é a neoplasia maligna mais comum no mundo, representando 25% de todos os cânceres no Brasil.

Ele se divide em:

- câncer melanoma 

- câncer não – melanoma

Câncer melanoma

 Corresponde a 4% dos cânceres de pele, normalmente muito agressivo;

Câncer não – melanoma

Corresponde a 95% das lesões, principalmente o carcinoma espinocelular – 25% dos casos, e o carcinoma basocelular – 70 a 80% desses.

Diagnóstico  precoce

Por conta da quantidade expressiva de pessoas comprometidas, trata-se de um problema de saúde pública. São doenças que com o diagnóstico correto e precoce realizados pelo médico dermatologista, apresentam altas taxas de cura e baixa mortalidade. Porém, quando negligenciado, o paciente tem grande morbidade com deformidades e perda de função. As lesões mais agressivas são as que comprometem a região centrofacial, onde também é mais comum a recidiva.

Caracterização do Perfil  do paciente

Os fototipos mais baixos, pessoas mais claras, de olho claro, acima de 60anos, homens, com exposição solar excessiva tem maior predisposição ao câncer de pele. E o risco de novas lesões aumenta no paciente que já teve um câncer de pele prévio.

Dezembro Laranja

A educação continuada a fim do esclarecimento da população sobre o risco da exposição solar excessiva é um cuidado da Sociedade Brasileira de Dermatologia desde 1999 – o Dezembro Laranja. Campanha essa que acontece a nível nacional, bem como em nossa cidade.

Cuidados necessários

Os cuidados necessários para minimizar o fotodano passa pela diminuição da superexposição solar. Seja com o uso de filtros solares passados corretamente, com quantidade adequada e reaplicação durante o dia e, pelo uso de roupas e chapéus tampando significativamente a área exposta.

Ultimamente, podemos utilizar medicações antioxidantes a fim de diminuir o dano celular e tentar controlar o aparecimento de várias lesões.

Em se tratando de lesões expostas ao olho nu, não cabe senão o diagnóstico precoce e assertivo para diminuir a morbidade da doença.

 

Câncer de pele – a ferida que não cicatriza

Dra Paula Resende Salviano Ribeiro
Médica Dermatologista na Clínica da Pele em Imperatriz/MA
CRM-MA 3630 RQE 1000

 

Jose Carlos Morais  Magalhães
Artigo publicado por

Jose Carlos Morais Magalhães

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