O envelhecimento é um processo progressivo e contínuo influenciado por múltiplos fatores, como hormonais, genéticos e ambientais. No entanto, o fotoenvelhecimento surge em consequência da exposição excessiva e prolongada à radiação UV, principalmente solar.
Radiação UV
É o principal vetor que causando alterações genéticas, o fotodano, com atipias nas células da pele, principalmente queratinócitos e fibroblastos, provoca o aparecimento da neoplasia cutânea maligna. O câncer de pele é a ferida que não cicatriza!
O câncer de pele é a neoplasia maligna mais comum no mundo, representando 25% de todos os cânceres no Brasil.
Ele se divide em:
- câncer melanoma
- câncer não – melanoma
Câncer melanoma
Corresponde a 4% dos cânceres de pele, normalmente muito agressivo;
Câncer não – melanoma
Corresponde a 95% das lesões, principalmente o carcinoma espinocelular – 25% dos casos, e o carcinoma basocelular – 70 a 80% desses.
Diagnóstico precoce
Por conta da quantidade expressiva de pessoas comprometidas, trata-se de um problema de saúde pública. São doenças que com o diagnóstico correto e precoce realizados pelo médico dermatologista, apresentam altas taxas de cura e baixa mortalidade. Porém, quando negligenciado, o paciente tem grande morbidade com deformidades e perda de função. As lesões mais agressivas são as que comprometem a região centrofacial, onde também é mais comum a recidiva.
Caracterização do Perfil do paciente
Os fototipos mais baixos, pessoas mais claras, de olho claro, acima de 60anos, homens, com exposição solar excessiva tem maior predisposição ao câncer de pele. E o risco de novas lesões aumenta no paciente que já teve um câncer de pele prévio.
Dezembro Laranja
A educação continuada a fim do esclarecimento da população sobre o risco da exposição solar excessiva é um cuidado da Sociedade Brasileira de Dermatologia desde 1999 – o Dezembro Laranja. Campanha essa que acontece a nível nacional, bem como em nossa cidade.
Cuidados necessários
Os cuidados necessários para minimizar o fotodano passa pela diminuição da superexposição solar. Seja com o uso de filtros solares passados corretamente, com quantidade adequada e reaplicação durante o dia e, pelo uso de roupas e chapéus tampando significativamente a área exposta.
Ultimamente, podemos utilizar medicações antioxidantes a fim de diminuir o dano celular e tentar controlar o aparecimento de várias lesões.
Em se tratando de lesões expostas ao olho nu, não cabe senão o diagnóstico precoce e assertivo para diminuir a morbidade da doença.
Dra Paula Resende Salviano Ribeiro
Médica Dermatologista na Clínica da Pele em Imperatriz/MA
CRM-MA 3630 RQE 1000
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