Imagine se sua visão fosse como olhar por uma janela que está embaçada ou com muita neblina. Tarefas triviais como ler, dirigir ou interpretar a expressão das pessoas se tornariam muito difíceis. É dessa maneira que mais da metade dos idosos no mundo enxergam. Isso porque a catarata, doença milenar e principal causa de cegueira reversível, acomete com frequência essa parte da população. Só no Brasil, estima-se que a patologia atinja cerca de 120 mil pessoas por ano. Veja mais em https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/17839-cirurgia-para-catarata
Para quem não sabe, catarata é um termo genérico para definir “opacidades no cristalino”, que é a lente natural do olho. Dessa maneira, a visão fica embaçada e é causa prevalente de cegueira, sobretudo nos países subdesenvolvidos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a catarata é responsável por 51% dos casos de cegueira no mundo, o que representa cerca de 20 milhões de pessoas. Entretanto, há séculos já são realizadas cirurgias que tratam a patologia, e auxiliam o processo de remoção da lente turva do olho. No passado era um procedimento de alto risco. Vaja mais em http://www.hospitalholhos.com.br/cirurgia/cirurgia-de-catarata
A cirurgia de catarata, uma das áreas da medicina que mais avançou nos últimos anos, evoluiu ainda mais com as novas lentes intraoculares multifocais (LIOs) e com a tecnologia de facoemulsificação: em apenas 10 minutos, sem levar pontos e com anestesia somente por meio de colírios, o paciente pode sair do centro cirúrgico sem tampão, sem catarata e com defeitos refrativos corrigidos. Ou seja, além de eliminar a catarata o paciente ainda pode se livrar de miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia (vista cansada).
“Durante e depois da cirurgia, não senti absolutamente nada e a minha recuperação foi fantástica”, declara a comerciante aposentada Irmgard Schwaner Biscaia, de 76 anos. Devido à catarata, ela estava com dificuldade de ler e de dirigir, não tendo passado no exame oftalmológico para tirar a carteira de habilitação. “Dias depois, tirei minha carteira de habilitação, voltei a dirigir e estou enxergando maravilhosamente bem”, comemora.
Graças ao avanço em tecnologia e segurança do paciente, relatos como este são cada vez mais comuns no dia a dia e tornam a nossa especialidade tão fascinante.
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