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Saúde 04 de dezembro de 2019 Fabio Souza Guimarães

Tireoide: como tratar, distúrbios relacionados e sintomas

A tireoide é uma glândula em forma de borboleta (com dois lobos), que fica localizada na parte anterior pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão (ou popularmente, gogó).

Tireoide: como tratar, distúrbios relacionados e sintomas
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            A tireoide é uma glândula em forma de borboleta (com dois lobos), que fica localizada na parte anterior pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão (ou popularmente, gogó). É uma das maiores glândulas do corpo humano e tem um peso aproximado de 15 a 25 gramas (no adulto). Ela age na função de órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e rins. Interfere, também, no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes; na regulação dos ciclos menstruais; na fertilidade; no peso; na memória; na concentração; no humor; e no controle emocional. É fundamental estar em perfeito estado de funcionamento para garantir o equilíbrio e a harmonia do organismo.

Tireoide

         Comparada a outros órgãos do corpo humano é relativamente pequena. Ela é responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam em todos os sistemas do nosso organismo. Quando a tireóide não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios em excesso (hipertireoidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo). Um dos problemas mais freqüentes da tireóide são os nódulos, que não apresentam sintomas. Estima-se que 60% da população brasileira tenham nódulos na tireóide em algum momento da vida. O que não significa que sejam malignos. Apenas 5% dos nódulos são cancerosos. O reconhecimento deste nódulo precocemente pode salvar a vida da pessoa e a palpação da tireóide é fundamental para isso. Este exame é simples, fácil de ser feito e pode mudar a história de uma pessoa. Uma vez identificado o nódulo, o cirurgião de cabeça e pescoço solicitará uma série de exames complementares para confirmar a presença ou não do câncer. Saiba mais no link: https://saude.abril.com.br/tudo-sobre/tireoide

           Apesar de pouco comum, é preciso estar atento ao câncer de tireóide. Diagnosticado a partir de um tumor maligno de crescimento dentro da glândula da tireóide, possui excelentes perspectivas de tratamento. Assim como o câncer de mama, atinge na sua maioria mulheres acima de 35 anos. Porém, atinge também homens e mulheres entre 25 e 65 anos, principalmente, sendo três vezes mais freqüente em mulheres. O câncer de tireóide ou carcinoma primário de tireóide (carcinoma tireoidiano) é uma forma relativamente comum de doença maligna. Os nódulos tireoidianos são encontrados em 10% da população adulta, sendo benignos em mais de 90% dos casos. A maioria dos doentes apresentam uma excelente sobrevida a longo prazo. A incidência da doença aumentou 10% na última década, mas o número de mortes relacionadas ao carcinoma tireoidiano diminuiu. Cerca de 85% dos pacientes com doença diagnosticada e tratada em estágio inicial se mantém vivos e ativos.

         Algumas evidências científicas mostram que a exposição à radioatividade (a irradiação) externa, na cabeça ou no pescoço, pode provocar o câncer de tireóide. Pessoas expostas à radiação (terapias com Raios-X) entre as décadas de 20 e 60 (para o tratamento de acnes, amigdalite ou adenóides, por exemplo) têm maior risco de desenvolver o carcinoma de tireóide.Outras informações no link: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/disturbios-da-tireoide

        Pacientes que percebam qualquer alteração no auto-exame do pescoço ( protuberância ou nódulo na região cervical ) , história familiar de nódulos ou câncer de tireóide e presença de fatores de risco , devem consultar imediatamente com o profissional especializado , o cirurgião de cabeça e pescoço.

Fabio Souza  Guimarães
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Fabio Souza Guimarães

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