O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres em todo o mundo. Para muitas pacientes, ouvir o diagnóstico pode ser assustador, mas a boa notícia é que, com o avanço da medicina, as taxas de cura têm crescido significativamente, principalmente quando o tumor é detectado precocemente. No link abaixo as estatísticas:
Uma questão importante que precisa ser destacada é o papel da informação. Muitas mulheres ainda desconhecem fatores de risco, sinais iniciais e a importância dos exames de rotina. É por isso que, como mastologista, minha missão não é apenas tratar, mas educar e conscientizar.
A prevenção é, sem dúvida, o primeiro passo. A mamografia, por exemplo, continua sendo o exame mais eficaz para detectar o câncer de mama em estágios iniciais, mesmo antes dos sintomas se manifestarem. Muitas vezes, uma simples visita ao consultório pode salvar vidas. Além disso, o autoexame regular das mamas ajuda as mulheres a conhecerem melhor seu corpo e notarem mudanças, embora ele não substitua os exames clínicos.
Outro aspecto que merece atenção é o impacto da pandemia na saúde das mulheres. Muitas deixaram de realizar exames preventivos nos últimos anos, o que pode resultar em diagnósticos tardios. Retomar o cuidado com a saúde, fazendo mamografias e consultas regulares, é essencial para que possamos voltar a identificar os casos precocemente e aumentar as chances de sucesso no tratamento.
Além disso, avanços como a medicina personalizada têm mudado o cenário do câncer de mama. Hoje, podemos oferecer tratamentos mais precisos, ajustados às características de cada tumor. A imunoterapia e a terapia alvo são exemplos dessas novas abordagens, que buscam minimizar efeitos colaterais e melhorar a qualidade de vida das pacientes.
Por fim, é crucial destacar que o tratamento do câncer de mama vai além da cirurgia e da quimioterapia. Envolve um suporte integral, com acompanhamento psicológico, reabilitação física e apoio emocional, tanto para a paciente quanto para sua família.
A minha mensagem é clara: o câncer de mama é uma batalha que podemos vencer. O diagnóstico precoce e o avanço nas terapias têm transformado a jornada de muitas mulheres. Mas o primeiro passo é a prevenção, e isso começa com a informação.
Dra. Sarah Serruya
Mastologista
CRM-MA 4559/ RQE 1452